sexta-feira, 18 de janeiro de 2019


                        A RESSURREIÇÃO DE CRISTO

 E se Cristo não ressuscitou é inútil a nossa pregação, como igualmente é improdutiva a nossa fé (I Coríntios 15:14)


Ligia Fidalgo
 


Quando tratamos da fé cristã, observamos que ela está firmada em um acontecimento único em toda história humana.

Ao lermos as Sagradas Escrituras, nos deparamos com inúmeros milagres e manifestações divinas, registradas na histórias e acontecimentos milagrosos, vividos por pessoas comuns.
Presenciamos a ação divina em conquistas de reinos, em livramentos sobrenaturais, em curas, em multiplicação de alimentos e até mesmo em ressurreição de mortos.
Porém, quando observamos a prática do cristianismo, percebemos claramente que toda sua estrutura está firmada sobre a obra de Cristo, ou seja sua vida, morte e ressurreição.
Pode algum leitor questionar, porque diante de tantos feitos maravilhosos realizados por Cristo, descritos nas páginas da Bíblia, principalmente nos Evangelhos, e discursos que trazem tantas verdades que estavam ocultas no coração do homem, serem colocados em segundo plano, quando se fala da sua morte e ressurreição?
Por que a ressurreição é tão importante e o que esse milagre implica na questão da vida do ser humano e seu futuro?
Segundo o cristianismo, a morte e a ressurreição de Cristo, foi o evento culminante do Seu ministério, e porque somos salvos, não meramente por sua vida e seus ensinos, embora sejam divinos, mas por seu sacrifício expiatório.
Tema: a crucificação de Cristo
 Sacrifício esse, que segundo as Escrituras foi prometido pelo próprio Deus, quando da queda do ser humano, a forma como Deus reconciliaria o homem a Ele novamente.
Contudo a obra não estaria completa se Cristo apenas morresse por nós, era necessário algo mais, a confirmação da obra, “o tudo consumado”, que o próprio Cristo declarou na cruz, uma das suas últimas palavras.
Após seu sepultamento, tudo parecia normal, e como se tudo o que se havia vivido naqueles dias, não passasse de um equívoco.
Porém no domingo de madrugada, vemos o maior milagre descrito nas páginas das escrituras, o tumulo vazio.
Segundo os relatos Bíblicos, Maria Madalena e outras mulheres, foram ao sepulcro prestar sua última homenagem ao Mestre, ungir seu corpo com bálsamos e perfumes.
Ao chegarem ao local, elas se deparam com algo inesperado, a pedra que selava o tumulo estava removida, e o corpo do Senhor não estava lá.
O Evangelho de Lucas capitulo 24 versos 1 a 6, relata o fato, onde as mulheres são surpreendidas por dois anjos que as interrogam “Por que procurais Aquele que vive entre os mortos? Ele não está aqui, ressuscitou”. Podemos imaginar a alegria e surpresa das mulheres. Madalena, foi incumbida de anunciar aos discípulos as boas novas que trariam esperança ao coração deles, e porque não dizer ao nossos também.
Cristo venceu a morte, para que pudéssemos ter esperança de um futuro


É certo que tentaram abafar o acontecimento, inventando a mentira que o corpo de Cristo havia sido roubado. Porém o próprio Cristo apareceu aos seus seguidores por diversas vezes, confirmando assim a realidade da ressurreição.
O Apóstolo Paulo em defesa da fé cristã, escreve ao Corintos orientando os em relação a ressurreição, e reafirmando a tamanha importância desse acontecimento.
A Ressurreição de Cristo é a esperança e ao mesmo tempo a certeza da salvação do ser humano.
A garantia de Deus, que um dia também ressuscitaremos como Ele.
A morte e ressurreição de Cristo, está presente nos louvores entoados pelos cristãos, nos sermões e estudos ministrados e também na prática do batismo e Ceia do Senhor.
Práticas que relembram sua morte e ressurreição, e a promessa da sua Vinda.


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